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Se pararmos para colocar em perspectiva os avanços tecnológicos que impactam o mundo corporativo, daremos conta de que o computador moderno só ganhou protagonismo a partir do início dos anos 1990. Logo em seguida vieram a internet e as telecomunicações. Tudo mudou rapidamente. Bastaram menos de três décadas para revolucionar a forma como as empresas e as pessoas lidam com as informações e com o trabalho.

 

Pegando emprestado algumas palavras de Tom Peters, no livro “Reimagine!”: “Novos tempos pedem… uma Nova Ordem. Livre-se do passado – inclusive dos sucessos do passado – e reimagine toda sua maneira de fazer negócio”. Um histórico de êxitos não é garantia para o futuro, as empresas e seus gestores precisam refletir sobre a forma de trabalhar, planejar e tomar decisões.

 

No passado, as corporações se apoiavam muito em métodos empíricos para conduzir suas estratégias. Experiências vividas, observações, “achismos” e aprendizados adquiridos ao longo do tempo eram suficientes para obter conclusões e tomar decisões. Este conhecimento, no entanto, passou a se mostrar insuficiente com o passar do tempo, principalmente devido ao grande aumento de informações disponíveis e a velocidade com que as mudanças de mercado vêm acontecendo.

 

Gerenciar todo esse volume de conhecimentos e referenciais e aplica-lo em prol da estratégia corporativa é um desafio generalizado. Independente do setor de atuação, uma situação que ilustra a realidade de muitas empresas é encontrar planilhas de Excel com milhares de linhas e dezenas de pastas. É humanamente impossível que um gestor consiga analisar todas essas informações e, mesmo que ele tente, o tempo perdido nessa tarefa pode ser alto demais.

 

Empírico ao método analítico: quebra de paradigma

 

Construir um planejamento baseado em ferramentas analíticas é a solução para este cenário desafiador. Evoluir a forma de pensar e tomar decisões nas empresas, no entanto, incide em uma quebra de paradigma: muitos gestores estão habituados a conduzir os negócios de maneira empírica, levando em consideração a vivência pessoal, o feeling e o “eu acho”, ao invés de analisar os fatos.

 

A transição do método empírico para o analítico deve ser planejada com cuidado, para ganhar a confiança dos líderes e para que eles se sintam confortáveis em suas ações. Afinal, ferramentas analíticas são desenhadas para suportar a tomada de decisões, oferecendo as melhores alternativas a serem consideradas num dado momento e contexto (soluções prescritivas) ou a melhor previsão possível (soluções preditivas). Também possibilitam que novas situações sejam rapidamente adicionadas ao modelo estabelecido, tornando o processo muito mais ágil e dinâmico.

 

 

Benefícios tangíveis

 

Neste momento é difícil dizer qual segmento pode tirar mais vantagens das Ferramentas Analíticas. Existe sim, os segmentos que descobriram antes as vantagens de se utilizar os modelos analíticos em seu processo decisório. Tradicionalmente as áreas de Supply Chain de grandes empresas manufatureiras são as que mais percebem a necessidade de uma ferramenta analítica. Já há alguns anos, as aplicações estão se pulverizando em todos os setores. Empresas do segmento educacional, saúde, comunicação e diversos outros estão considerando cada vez mais soluções analíticas em suas decisões. Mais recentemente as áreas de marketing e business intelligence das empresas entraram para esse mundo. Isso está resultando em ganhos de produtividade e qualidade de decisões que antes não podiam ser imaginados.

 

Não é uma questão de entrar ou não para o mundo analítico. Todos os segmentos já estão, alguns com um grau de maturidade maior, outros menor. Assim, em um mercado cada vez mais ágil e competitivo, aqueles que se adaptarem mais rapidamente a essa nova realidade e souberem tirar maior valor das soluções analíticas terão maior chance de sucesso.

 

5 pilares: principais benefícios do método analítico

 

1) Tempo:

A célebre frase “Time is Money” está diretamente relacionada ao método de planejamento adotado. Com o analítico, o decisor se dedica a analisar estrategicamente as alternativas mais interessantes, além de ser fácil simular vários cenários e analisar trade-offs. Por outro lado, o contrário acontece se o gestor atua sob a premissa do empírico. Ele pode gastar muito tempo juntando informações e combinando alternativas, o que reduz sua agilidade e velocidade de reação.

 

2) Qualidade das decisões:

Traz a certeza de analisar todas as alternativas e considerar todas as variáveis e restrições, entregando mais qualidade à decisão tomada e maior aderência do plano com a realidade corporativa. Também apresenta evidências financeiras das escolhas feitas, sendo possível justificar todas as ações de maneira racional e objetiva.

 

3) Governança:

O processo e as premissas decisórias do método Analítico possuem qualidade e visão sistêmica, além de estarem formalizadas em uma ferramenta (ao passo que, no empírico, estão apenas na cabeça do tomador de decisão). Permite a rastreabilidade de todas as etapas e possibilita que as decisões das diferentes áreas sejam tomadas com base nos mesmos números.

 

4) Dinâmica de decisão:

Ferramentas analíticas possibilitam a tomada de decisão a partir da avaliação simultânea das diferentes variáveis do negócio, visando ao melhor planejamento de acordo com os objetivos corporativos e evidenciando oportunidades de ganhos.

 

5) Integração das áreas:

Ao trabalhar sob a mesma base analítica, a empresa é capaz de estabelecer metas comuns entre as áreas, integrando decisões com foco no melhor resultado global para a empresa. Portanto, a consequência é mais harmonia entre as áreas, melhores resultados corporativos e mais clareza dos impactos das decisões estratégicas.

 

Resultados mensuráveis

 

Muito antes de termos como “analytics” ou “advanced analytics” ficarem em alta, soluções analíticas de otimização e predição já eram desenvolvidas para auxiliarem empresas a aumentarem sua excelência operacional. A UniSoma é pioneira em desenvolvimentos neste setor no Brasil e todo seu portfólio de soluções é baseado em modelos analíticos.

 

Assim, empresas líderes nos mais diferentes segmentos comprovam, com resultados mensuráveis, a vantagem de contar com um parceiro capaz de oferecer o que existe de melhor em soluções de planejamento analítico. Veja alguns exemplos:

 

  • A BRF registrou uma redução de USD 50 milhões/ano em custos com a utilização de solução de planejamento analítico integrado em sua cadeia de suprimentos;
  • A CSN reduziu R$ 4 milhões de custos ao ano com uma solução de otimização logística para o abastecimento de carvão;
  • A Cenibra cortou 5% do custo logístico após adoção de ferramenta analítica de planejamento e abastecimento da planta de madeira;
  • A Flora, através de uma ferramenta analítica para planejamento de demanda e operações, reduziu em 10% seu estoque, além de reduzir em 20% sua ruptura de atendimento;
  • A Aurora aumentou em 36% o atendimento da demanda com o planejamento analítico integrado de sua cadeia avícola;
  • A OJI Papeis Especiais comprovou uma redução de 28% no erro de previsão com implementação de solução de planejamento e previsão de demanda;
  • A JBS aumentou em 25% sua margem de contribuição com o planejamento analítico integrado tático e operacional.

 

Será determinante para a sobrevivência aprender a extrair valor das soluções analíticas. Ainda mais diante de um mercado cada vez mais concorrido. Como sua empresa está lidando com este desafio? A UniSoma pode te ajudar a resolver.

 

Gostaria de saber mais sobre tema? Então confira o vídeo que preparamos para você!

* Michel Duran é Gerente de Marketing e Vendas da UniSoma

É Bacharel em Matemática Aplicada e Computacional pela Unicamp e possui MBA em Gestão de Empresas pela ESPM.

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