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As cadeias de suprimentos não são mais fixas como antigamente. Com a globalização — e a consequente expansão do comércio global —, as empresas atualmente têm acesso a um número muito maior de fornecedores e conseguem buscar matérias-primas em diferentes partes do mundo. Ao mesmo tempo, também torna as cadeias de suprimentos mais complexas.

 

As organizações precisam lidar com a distância geográfica e com os diversos eventos dos últimos anos de impacto global e suas barreiras logísticas. Além disso, estar atentas às particularidades de cada região, já que há uma variedade de regulamentações e normas comerciais em diferentes continentes e países.

 

Como gerenciar esse cenário desafiador e se adequar a essa nova realidade que possibilita diminuir a dependência regional e garantir maior eficiência na produção? A solução está em adotar estratégias inovadoras que tornam o planejamento e a compra de insumos muito mais dinâmicos.

 

Modelos de planejamento conseguem visualizar os diferentes cenários e acompanhar essa volatilidade nos mercados globais, permitindo que as organizações tomem decisões rápidas, executem mudanças (mesmo que bruscas) e minimizem perdas. Vamos falar mais sobre o assunto neste conteúdo!

 

Como a globalização tem causado impactos na cadeia de suprimentos?

 

Há 20 ou 30 anos os mercados atuavam com mais dependência comercial, o que trazia diversos riscos para os negócios. Entre eles, o de impactos na cadeia de suprimentos em caso de instabilidade no local de origem. Com a globalização e aumento de possibilidades, hoje é cada vez mais comum que as empresas contem com mais de um fornecedor de insumos. Dessa forma, fica mais fácil se precaver em caso de cortes no fornecimento.

 

Veja o caso da Rússia, uma das principais fontes de fertilizantes para o mercado sul-americano: com a guerra que envolve o país e a Ucrânia, o corte no abastecimento do produto foi um baque para muitas organizações.

 

A busca por alternativas — como os próprios produtores de fertilizantes no mercado sul-americano, por exemplo — ajuda a reduzir o risco de desabastecimento, mesmo que isso tenha um custo um pouco maior. Além disso, trabalhar com um fornecedor único traz outras implicações, como a compra de estoques muito grandes, que impedem a realização de movimentos estratégicos.

 

E quando o assunto é fornecimento de matérias-primas, não podemos nos esquecer da China, país que domina o tema, o que pode trazer implicações para as empresas envolvidas e também para a geopolítica mundial, a exemplo do que vimos em meio à Covid-19. As organizações que dependiam da China precisaram buscar alternativas para suas operações.

 

São pontos que evidenciam que a globalização também expõe as empresas a riscos adicionais, como instabilidade política, variações cambiais, desastres naturais e mudanças nas políticas comerciais. Gerenciar esses riscos e desenvolver planos de contingência adequados são desafios importantes.

 

Além disso, os portos também vêm sendo fortemente impactados por mudanças nas cadeias de suprimentos.

 

Gargalos como atrasos nas embarcações, sobrecarga em armazéns portuários, espaço reduzido em contêineres para envio de produtos e o consequente aumento no custo dos fretes são motivo de preocupação para gestores de segmentos diversos.

 

A crise se tornou mais aguda com as questões relacionadas à guerra na Ucrânia e na Rússia, à pandemia da Covid-19, que ainda deixa sequelas, e o grande aumento de compras via internet. A situação nunca retornou ao patamar original, e o chamado “novo normal” ainda não foi completamente absorvido pelo setor. Nesse cenário, é fundamental que a cadeia de suprimentos seja revisada a cada seis meses, pelo menos.

 

O que caracteriza a volatilidade nas cadeias de suprimentos?

A volatilidade nas cadeias de suprimentos diz respeito à instabilidade, imprevisibilidade e flutuação nas demandas, nos preços das matérias-primas, nos custos logísticos, nos padrões climáticos, nos desafios políticos e em outros fatores que podem afetar a capacidade de fornecer produtos ou serviços com consistência.

 

Além das tensões geopolíticas e conflitos entre países, existem outras causas para a volatilidade nas cadeias de suprimentos. Conheça algumas delas:

 

  • Mudanças na demanda: flutuações inesperadas na demanda dos consumidores podem levar a gargalos de produção, estoques excessivos ou insuficientes, e a problemas de planejamento;
  • Eventos climáticos e desastres naturais: tempestades, terremotos, inundações ou incêndios podem afetar diretamente a produção e o transporte de mercadorias em uma região específica, criando interrupções em toda a cadeia de suprimentos global;
  • Variações nos custos de matérias-primas e energia: mudanças nos preços do petróleo, metais e outras commodities podem influenciar os custos de produção e os preços finais dos produtos;
  • Desafios de transporte e logística: greves, congestionamentos portuários ou problemas com infraestrutura podem causar atrasos nas entregas e impactar a eficiência da cadeia de suprimentos;
  • Flutuações cambiais: oscilações nas taxas de câmbio podem afetar os custos de importação e exportação, influenciando a competitividade das empresas em nível global;
  • Pandemia: o surgimento da Covid-19 evidenciou a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos a perturbações inesperadas.

 

Como se preparar melhor para a volatilidade nas cadeias de suprimentos?

 

Para mitigar os efeitos negativos da volatilidade nas cadeias de suprimentos e usufruir dos benefícios, as empresas têm buscado adotar abordagens mais flexíveis, estratégias de diversificação de fornecedores, investimentos em tecnologia e análises preditivas.

 

O uso de inteligência artificial, big data e automação pode ajudar as organizações a preverem mudanças na demanda e a responder rapidamente às flutuações do mercado.

 

À medida que os desafios globais continuam a evoluir, as cadeias de suprimentos devem se adaptar e buscar soluções inovadoras para minimizar os riscos associados à volatilidade e garantir a resiliência e a continuidade dos negócios em cenários incertos.

 

É aí que entram soluções de planejamento voltadas à cadeia de suprimentos, como as desenvolvidas pela UniSoma. Com mais de 30 anos de mercado, a empresa desenvolve ferramentas inovadoras capazes de realizar previsões precisas. Mais do que a previsão de demanda, o conhecimento da UniSoma é capaz de gerar soluções que otimizam o planejamento de forma integrada e facilitam a análise de cenários, muito importante no contexto atual de volatilidade. As soluções são capazes de analisar diversos fatores, como custos logísticos, disponibilidade de fornecimento, gargalos e restrições, posicionamento de estoques, lead times, entre outras, e indicar a melhor decisão a ser tomada.

 

A empresa também desenvolve soluções específicas para otimização de estoque e planejamento logístico, com base em inteligência artificial (IA) e machine learning. Assim, as organizações conseguem prever cenários com maior precisão e se preparar melhor para lidar com a volatilidade do mercado.

 

Conheça mais sobre as soluções da UniSoma voltadas à cadeia de suprimentos. Entre em contato conosco!

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