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Já não é mais novidade que o ritmo das mudanças tecnológicas está mais acelerado do que nunca. Atualmente, nos encontramos inseridos em uma realidade cada vez mais influenciada pela ascensão de IoT (Internet das Coisas). Ambientes físicos, como escritórios, indústrias, casas e cidades inteiras estão se tornando espaços inteligentes centrados nas pessoas, nos quais a interação e experimentação se dão por meio de diversos pontos conectados. Um cenário de avanços que, por outro lado, amplia os desafios relacionados à privacidade e segurança.

Outro ponto chave consiste justamente na mimetização do aspecto humano, ou na forma como a tecnologia vem desenvolvendo capacidades sobre-humanas e gerando oportunidades significativas em diversos setores.

 

10 tendências

 

Segundo relatório anual publicado pela Gartner, “As 10 principais tendências estratégicas de tecnologia para 2020”, o potencial de criação de oportunidades e de disrupções significativas decorrentes da aplicação de tecnologias é imenso, com impactos em termos de transformação e otimização da sociedade. De acordo com Val Sribar, VP Sênior de Pesquisa da empresa, os próximos cinco anos podem trazer tantas mudanças quanto os últimos 50. Pensando nisso, separamos os principais aspectos da publicação para que você identifique quais fazem sentido para seu planejamento estratégico e jornada de transformação digital.

Confira a seguir as 10 principais tendências da tecnologia para 2020:

  1. Hiper Automação (Hyperautomation)

Diz respeito à combinação de diferentes ferramentas de Machine Learning (ML), pacotes de software e RPAs (Automação de Processos por Robôs) na busca da automatização de tarefas e processos que antes demandavam seres humanos para acontecer. A Hiper Automação se refere não somente às ferramentas utilizadas mas também às etapas do processo de automação (descoberta, análise, desenvolvimento, automação, medição, monitoramento e reação).

 

  1. Multiexperiência (Multiexperience)

Trata da implementação de interfaces multissensoriais imersivas e princípios de design capazes de suportar plataformas de conversação com recursos aprimorados, impactando diretamente na experiência do usuário e a forma como ele interage com o mundo digital. Envolve tecnologias como realidades aumentada, virtual e mista, criando uma experiência robusta que pode combinar diferentes sentidos humanos. Expectativas apontam que, até 2021, pelo menos um terço das empresas tenham implementado algum tipo de plataforma de desenvolvimento multiexperiência.

 

  1. Democratização (Democratization)

Democratização do acesso dos usuários ao conhecimento técnico, através de experiências extremamente simples, sem a necessidade de treinamentos extensivos. Se concentra em simplificar aspectos relacionados a quatro áreas essenciais: desenvolvimento de aplicativos customizados, dados e análises, design e conhecimento. Orientada por Inteligência Artificial (IA), a democratização viabiliza que simples usuários tenham acesso a desenvolvimentos de códigos e automatização de testes de forma simplificada, sem, necessariamente, todas as habilidades inerentes a um especialista.

 

  1. Human Augmentation

Refere-se ao uso da tecnologia para aprimorar experiências cognitivas (como a capacidade de pensar e tomar decisões) ou experiências físicas (aumento sensorial, de funções biológicas, cerebral ou genético) de uma pessoa, por meio da implantação de tecnologia. Os wearables são um exemplo que tem se difundido bastante nos últimos tempos, mas a expectativa é ainda maior em termos de implantes, sensores e outras terapias, como chips para decodificação de padrões neurais e Machine Learning. Estima-se que até 2025, 40% das empresas dotarão tecnologias de aprimoramento humano.

 

  1. Transparência e Rastreabilidade (Transparency and Traceability)

Diante da crescente geração e coleta de dados de naturezas distintas e para diferentes fins, consumidores estão mais conscientes sobre o uso de suas informações pelas empresas e, concomitantemente, amplia-se a responsabilidade das organizações neste sentido. À luz do que aconteceu na Europa, com a General Data Protection Regulation (GDPR), o Brasil prevê colocar em vigor, em 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), estabelecendo requisitos regulatórios básicos a serem seguidos pelas instituições. A intenção é fomentar uma abordagem ética ao uso da IA e demais tecnologias avançadas por meio de práticas mais transparentes. Até 2023, conjectura-se que mais de 75% das grandes organizações contarão com especialistas focados no tema, visando à preservação de reputação e marca.

 

  1. Empowered Edge

Edge Computing trata-se de uma topologia de computação em que o processamento de informações, a coleta e a entrega de conteúdo são colocadas mais próximas das fontes, repositórios e consumidores, visando manter o tráfego local, reduzir a latência e permitir mais autonomia. Até 2028, é esperado um aumento constante na incorporação de sensores, armazenamento, capacidade computacional e recursos avançados de IA nos mais diversos dispositivos, variando desde simples celulares até veículos autônomos.

 

  1. Distributed Cloud (Nuvem Distribuída)

Computação em nuvem já é uma tendência e, para 2020, deve ir além. A nova era prevê que a nuvem pública centralizada evolua para o conceito de nuvem pública distribuída. Ou seja, trata-se da distribuição de serviços públicos de nuvem para locais fora dos data centers físicos do provedor de nuvem, mas ainda controlada por esse provedor, o qual também é responsável pela arquitetura, operações, governança e atualização de serviços em nuvem. Desta forma, os data centers podem estar em qualquer lugar, resolvendo problemas técnicos e os desafios regulatórios.

 

  1. Autonomous Things (Coisas Autônomas)

Dizem respeito a robôs, drones, veículos ou dispositivos autônomos ou semiautônomos que, suportados por IA, realizam tarefas que normalmente seriam desempenhadas por seres humanos. A automação vai além de modelos rígidos de programação, valendo-se da IA para estabelecer comportamentos avançados e interativos com o ambiente e pessoas. Com isso, objetos autônomos tendem a evoluir para atuarem em espaços públicos abertos, indo além dos ambientes controlados onde já são sendo amplamente testados atualmente.

 

  1. Practical Blockchain

Modelo tecnológico que viabiliza que registros transacionais irrevogáveis, assinados criptograficamente, sejam compartilhados por todos os participantes da mesma rede. A tecnologia é revolucionária e amplia possibilidades de negócios por entregar mais confiança, transparência e rastreabilidade, com custos reduzidos. Viabiliza, por exemplo, que duas ou mais partes que não se conhecem interajam com segurança em um ambiente digital e troquem valor sem a necessidade de uma autoridade centralizada. A tecnologia, no entanto, ainda apresenta problemas de baixa escalabilidade e interoperabilidade para implantação efetiva no ambiente corporativo, com a expectativa que se torne totalmente escalável até 2023.

 

  1. AI Security (Segurança baseada em Inteligência Artificial)

IA e ML evoluem para se tornar cada vez mais catalisadores da automação avançada de processos e tomada de decisões. As oportunidades são enormes, mas demanda atenção para não criar vulnerabilidades de segurança e pontos de ataques em potencial. Os desafios aparecem em três perspectivas: proteção de dados e sistemas; utilização de ML para entender padrões, descobrir ataques e automatizar processos de segurança; antecipação, prevenção e defesa a ataques ou ao uso nefasto de IA pelos atacantes.

 

Você, como profissional envolvido com transformação digital, inovação e tecnologia, já parou para refletir sobre essas – e outras – tendências e determinar como elas podem impulsionar suas estratégias futuras? Não se trata de adotar todas as novidades de uma só vez, mas de olhar para o contexto comercial e humano no qual seus negócios estão inseridos e entender qual combinação de tendências resultará em mais inovação e alinhamento estratégico à sua empresa. Na dúvida, conte com o suporte e conhecimento da UniSoma para auxiliá-lo ao longo da sua jornada de transformação digital.

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