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O Expo Digital Supply Chain é um evento promovido pela Ciclo Marketing para mostrar os principais fornecedores de tecnologias que estão revolucionando a forma de fazer negócios. A edição de 2021, que aconteceu no fim de junho, trouxe o que há de mais atual em ferramentas essenciais de logística e da supply chain para uma sociedade 5.0.

 

Jornada analítica e Supply chain

 

A UniSoma estava lá para participar do painel de debates “Analytics como fator de sucesso do supply chain”, ao lado das grandes empresas Tereos Açúcar & Energia e a Unidas Aluguel de Carros.

 

Nosso diretor comercial, Luciano Moura, ressaltou a relevância da temática para o momento atual de transformação digital e relembrou que a UniSoma está há mais de 35 anos desenvolvendo ferramentas para suporte e decisão baseadas em modelos de otimização, modelos estatísticos, algoritmos de machine learning e inteligência artificial.

 

Mas seu objetivo durante o painel era ir além: trazer à tona a grande proposta de valor que essas metodologias agregam às empresas e os principais benefícios do analytics e a jornada analítica para supply chain.

 

Os desafios e os benefícios do analytics na Unidas

 

A Unidas e a Tereos são clientes da UniSoma e foram escolhidas para participar do painel por estarem em níveis de maturidade diferentes de implementação do analytics no supply chain.

Mauricio Borges de Oliveira, diretor de Pricing da Unidas, relatou que a jornada analítica da empresa começou há 5 meses com o viés de dimensionar a frota de veículos. O objetivo inicial, nessa primeira etapa, era obter um maior nível de engajamento e otimizar a receita para maximizar os resultados globais.

 

A UniSoma entrou em cena para resolver essas questões e lidar com dois desafios: a transversalidade entre áreas e as muitas variáveis do negócio.

 

Por ser uma locadora de veículos a nível nacional, era preciso considerar a compra e venda de veículos (pela legislação, a comercialização só pode ocorrer após 12 meses da aquisição), a locação, a distribuição do ativo, as centenas de cidades pelo Brasil e suas especificidades — algumas só atuam com venda, outras com locação.

 

“A entrega do projeto da UniSoma é recente, mas já conseguimos perceber os benefícios e um engajamento muito forte. Ainda temos um longo processo de amadurecimento, mas já é uma vitória estarmos todos discutindo juntos os resultados e ter o reconhecimento da alta direção da empresa”, diz Mauricio.

 

Os desafios e os benefícios do analytics na Tereos

 

O mesmo caminho que a Unidas está percorrendo agora já foi traçado pela Tereos entre 2015 e 2016. A trajetória de analytics teve início com supply chain clássico, de otimização, praticamente com os mesmos objetivos da Unidas.

 

O que muda são as tantas variáveis em um nicho de atuação completamente diferente — a Tereos Açúcar & Energia Brasil é a 2ª maior produtora mundial de açúcar.

 

André Margoto, gerente-executivo de Planejamento & Analytics da Tereos, conta que o ambiente era — e ainda é — bastante desafiador para a tomada de decisão na empresa. Isso porque são 7 plantas muito próximas que produzem produtos muito diferentes para atender a mercados distintos com especificidades diversas. Os trade offs são complexos e o modelo de otimização criado pela UniSoma veio para ajudar na tomada de decisão do melhor mix de produção, estocagem e venda para maximização do resultado global.

 

“Essa primeira empreitada em 2016 foi um sucesso. Foi o primeiro passo na nossa jornada de analytics e, desde então, a Tereos ampliou bastante seu portfólio de iniciativas. Hoje temos times trabalhando com analytics na área comercial, para predição de preços de mercado, e também na agricultura. Estamos aplicando ciência de dados para gerenciar um ativo biológico: a cana-de-açúcar”, contou André.

 

O uso de ferramentas e métodos só cresceu na Tereos nos últimos 6 anos. Hoje a ciência baseada em fatos e dados tornou as discussões mais transparentes, maduras e assertivas. “É um cenário muito diferente do que encontrávamos no momento anterior ao uso dessas ferramentas e modelos. Foi realmente uma jornada de sucesso. Hoje temos projetos inclusive de indústria 4.0, estamos expandindo nosso trabalho para a parte de sensores nos equipamentos e os benefícios tanto qualitativos quanto quantitativos transformaram completamente a cultura da empresa e a forma como as pessoas trabalham.”

 

Os 4 pilares analíticos

O analytics é uma peça fundamental nesse processo de transformação digital, que vem se acelerando nos últimos anos. Há quem diga que os dados são o combustível dessa transformação e que o o analytics é o motor, a engrenagem.

Luciano Moura lembrou que todas as mudanças significativas de negócios demandam investimento e ações nas 4 dimensões analíticas: pessoas, processos, ferramentas e dados. Ele também deixou uma pergunta para seus convidados: como sua empresa se estruturou frente à luz dessas dimensões?

 

André Margoto foi preciso ao dizer que, se pudesse elencar 3 fatores de sucesso para uma jornada analítica acontecer, seriam:

 

  • Dados em quantidade, em qualidade e no momento certo;
  • Um time motivado e engajado, formado por pessoas diversas (multidisciplinaridade);
  • Apetite, principalmente da alta direção.

 

Por mais que esse último fator não esteja entre os 4 pilares para a condução analítica, o representante da Tereos considera que seja fundamental para que a jornada se inicie, até porque a ciência de dados coloca a empresa em uma situação até então desconhecida, em que crenças são questionadas e formas de trabalho precisam ser alteradas.

 

“Já processos e ferramentas me trazem menos preocupação porque hoje o conhecimento está muito democratizado e há muitos parceiros no mercado que conseguem contribuir”, diz André.

 

Para Mauricio Borges de Oliveira, por mais que todos os pilares sejam desafiadores, o maior deles está em pessoas, porque geralmente os problemas estruturais são multi-transversais. É preciso ter uma “pirâmide” toda conectada com o entendimento da lógica e que consiga passar as informações para todas as equipes.

 

“O grande passo para mim foi quando eu percebi que os líderes de cada área (ativos, compras, venda de seminovos, logística, etc.) já não precisavam da interferência do responsável pelo projeto. Hoje todo mundo consegue explicar com propriedade às equipes envolvidas os inputs de dados na análise dos resultados”, contou Mauricio durante o painel de discussões.

 

Luciano contou que já viu ferramentas e processos incríveis falharem justamente porque as pessoas não tinham um perfil analítico e não compreendiam as soluções trazidas pela otimização.

 

Dicas de quem está no caminho certo

 

Para finalizar, o diretor comercial da UniSoma perguntou a Mauricio e André quais dicas eles dariam às empresas que estão iniciando sua jornada analítica.

 

O diretor de Pricing da Unidas disse que há dois quesitos essenciais: o primeiro é saber exatamente qual o objetivo a ser conquistado com o analytics para calibrar o caminho até lá; o segundo é ter alinhamento com a alta liderança.

 

O gerente-executivo de Planejamento & Analytics da Tereos concordou e, por isso, endereçou suas considerações justamente àqueles que ainda não têm uma alta direção convencida ou um terreno fértil para iniciar a jornada. “Se vocês estão em uma situação diferente da nossa, primeiro se abasteçam de conhecimento para defender a causa e convencer a empresa de que vale a pena trilhar essa jornada. Em seguida, encontre alguém da alta administração que você sinta que tem afinidade com o assunto e comece a construir o cenário para convencer a empresa a se dedicar a uma jornada em analytics”.

 

André foi cirúrgico ao dizer que é possível criar um ambiente fértil para a implementação da jornada analítica. Para quem tem a sorte de já contar com uma alta direção engajada, o processo pode começar agora mesmo. Conheça mais sobre o trabalho da UniSoma!

 

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