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Está cada vez mais fácil, rápido e seguro adquirir tudo o que precisamos para nossas vidas de maneira online. Seja pelo computador ou pelo smartphone, bastam alguns comandos para resolver as compras de supermercado da semana, acompanhar a variação de preço daquele eletrônico tão desejado, adquirir o livro recomendado pelo amigo, comprar um presente de última hora – muitas vezes com entrega no mesmo dia – e muito mais graças a gestão logística.

Para os consumidores, essa dinâmica traz comodidade e agilidade, estabelecendo-se de forma quase que orgânica dentro de sua rotina. Eles dificilmente pensam sobre o batalhão de processos, inteligência e pessoas por trás de cada operação para que o produto desejado esteja disponível para compra e, principalmente, seja entregue dentro do prazo prometido.

Para as empresas, sejam elas a indústria de transformação ou o varejo, os desafios são enormes, e só tendem a crescer. Afinal, elas vivem diante da pressão em garantir um bom nível de serviço, com prazos de entrega cada vez menores e sem rupturas de demanda, ao mesmo tempo em que precisam minimizar custos de operação a fim de melhorar sua competitividade. Na semana passada, abordamos os 7 Indicadores essenciais para a gestão da cadeia logística e no post de hoje, seguimos aprofundando no tema.

 

Desafios da indústria e do varejo na gestão logística

 

Desafios da Indústria

Começa pela complexidade da gestão de matéria-prima nas plantas, processo capaz de impactar diretamente as dinâmicas produtivas. Por este motivo, o planejamento de estoque deve ser feito com eficiência, a fim de evitar que uma possível falta de insumos impacte o processo produtivo, podendo no extremo até parar linhas de produção ou uma alocação de insumos que não podem ser usados por falta de seus complementares, nas listas técnicas, alocando capacidade de forma ineficaz e podendo gerar perdas por prazo de validade ou avarias.

Outro aspecto é o planejamento integrado de atendimento da demanda em nível de cadeia. Caso não seja conduzido de maneira apropriada, pode acarretar rupturas, por não existir uma visão antecipada do uso das capacidades produtivas, das disponibilidades de insumos, produtos e frota de forma integrada, impactando diretamente o nível de serviço prestado ao cliente.

Dentro do aspecto anterior, olhando mais a fundo, também temos o desafio industrial do planejamento de produção diária muito tempo à frente, aproveitando as combinações de receita, capacidades de pontos produtivos, bloqueio de processos, capacidades de estocagem, consideração setup e calendário produtivo por conta da complexidade da tarefa considerando todo o plano integrado.

Há também o desafio referente à identificação dos futuros momentos dos gargalos nas operações e a frequência deles e, como consequência, a definição do melhor momento para investimentos em ampliação estrutural, como construção de armazéns ou de linhas de produção, ou mesmo ampliação do calendário produtivo, precisando que por determinado momento ampliar os dias trabalhados.

 

Desafios do Varejo

Para o varejo, as questões são igualmente desafiadoras. Além de lidar com uma diversidade muito grande e um alto volume de produtos, também precisa tomar decisões sobre a melhor forma de pulverizar os produtos nas lojas, de modo a sincronizar as demandas da ponta com decisões na cadeia. Por exemplo: o melhor momento de transferência entre Centros de Distribuição (CDs); o volume ideal de estocagem de produtos nos CDs e Lojas; ou o dia mais favorável para inserir ordens de compra para fornecedores.

Tudo isso deve ser planejado de forma a minimizar os impactos de um efeito chicote da cadeia de suprimentos na condução da operação, ou seja, a fim de evitar a ocorrência de disparidade entre as reais demandas do consumidor e o que foi previsto.

A parcela tributária dos custos adiciona mais uma camada de complexidade às tomadas de decisão do varejo, principalmente quando é preciso definir o melhor CD para recebimento de mercadorias e o melhor posicionamento para cada produto. Somado a isso, está a definição sobre como executar as transferências de produtos da maneira mais eficiente, seja na escolha da opção de frete, na decisão sobre a forma de montar a carga ou o melhor momento para essa movimentação.

O grande desafio reside em encontrar o melhor equilíbrio entre as diferentes operações já que, direta ou indiretamente, elas possuem impactos distintos e seus objetivos podem ser conflitantes. Imagine o seguinte caso: um mix bem variado de produtos disponíveis no estoque pode evitar ruptura do atendimento de demanda em uma loja, ao mesmo tempo em que o custo para transportar esses produtos em cargas mais fracionadas é muito mais elevado. Basta pensar nos e-commerces, por exemplo, que precisam lidar com cargas muito pequenas e múltiplas transportadoras para entregas diretamente ao cliente.

 

Como superar os desafios e evitar riscos

A primeira providência é mapear todos os processos, dores e desafios inerentes ao negócio, seja uma indústria ou um varejo, e contar com o suporte de uma ferramenta de otimização robusta, capaz de fornecer visão sistêmica e ampliada, lidar com alta volumetria de dados e uma complexidade de variáveis de tomada de decisão.

Isso é essencial para os resultados e evita riscos, que podem ser bastante prejudiciais ao negócio, como:

  • Gerar cenários sem conseguir quantificar impactos (ex.: econômicos, operacionais e de nível de serviço) e sem a garantia de que é a melhor solução considerando os objetivos da sua empresa;
  • Cair na tentação de simplificar o problema para obter alguma solução em tempo hábil, comprometendo a aderência da execução daquele plano, gerando um cenário inviável e perdendo oportunidade de maximização de resultados;
  • Criar soluções não disruptivas, já que as particularidades do problema não são consideradas para a tomada de decisão como visão sistêmica e ampliada;
  • Não contar com embasamento analítico detalhado para justificar propostas de alterações e grandes implementações;
  • Tomar decisões ruins no curto prazo, em movimentações ou negociações de compra e venda, por exemplo, por falta de tempo para replanejamentos, ou incapacidade de gerar estudos completos como insumo de avaliação de investimentos em cenários de médio/longo prazo;
  • Tomar decisões de curto prazo sem considerar impactos futuros que possam comprometer a operação, gerando custos desnecessários e deixando passar oportunidades de melhoria do resultado econômico anual.

A tecnologia pode ser uma grande aliada da gestão logística. Na UniSoma, desenvolvemos sistemas e contamos com profissionais altamente capacitados para proteger o seu negócio destes e de outros riscos. Na dúvida, consulte nossa equipe e entenda como nossas soluções podem otimizar e revolucionar seu processo de gestão logística.

 

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