
Nas próximas três semanas, publicaremos uma série especial de posts sobre a gestão da cadeia logística. Seja para indústria ou para o varejo, são inúmeros os desafios que tornam os processos logísticos complexos, trazendo riscos operacionais e financeiros capazes de impactar os resultados e a performance. Por esse motivo, é essencial conhecer a fundo a própria operação, desenvolver um planejamento estruturado e contar com o suporte de sistemas de otimização robustos, a fim de embasar as decisões e solucionar os desafios operacionais.
Índice:
7 indicadores fundamentais de cadeia logística

Começamos destacando os sete principais indicadores de cadeia logística que devem ser acompanhados de perto pelas equipes de gestão. Dessa maneira, é possível ampliar a eficiência, aumentar a competitividade e melhorar o desempenho de negócio. Confira!
1. Indicadores gerais de estoque
Fundamental à indústria, refere-se à análise dos pontos de estocagem de acordo com as diferentes matérias-primas, materiais intermediários e produtos acabados, considerando os níveis de retirada, entrada e ocupação percentual de estoque em cada nível.
2. Controle de matéria-prima
Indica ao time de suprimentos as diferentes necessidades de compras no momento ideal. Dessa forma, evita-se que matérias-primas fiquem muito tempo em estoque ou que impactem a produção com a sua ausência. Além disso, a otimização por meio de processos estruturados de compras permite acompanhar as altas e baixas do mercado, respondendo às diferentes demandas e minimizando os impactos.
3. Custo de transporte
O custo de transporte representa uma das contas mais altas em uma operação logística, tornando-o altamente estratégico e exigindo monitoramento constante. Aqui, é fundamental avaliar as opções disponíveis em relação a custos, condições e lead times. Dessa forma, a equipe poderá identificar e aplicar a alternativa mais adequada nos planos de curto, médio e longo prazo. Além disso, dependendo do volume de carga transportada, é possível negociar com a transportadora para alterar as rotas ou trocar o tipo de frota, evitando, desta maneira, contratações de fretes emergenciais a custos mais altos.
Por exemplo, imagine a seguinte situação: é melhor comprar novamente uma matéria prima para determinada fábrica ou transferir de outra unidade o estoque já existente? Como calcular o impacto de cada uma das decisões no planejamento futuro das fábricas?
4. Crédito acumulado de ICMS
Dependendo de como as movimentações de produtos e operações de compra e venda são executadas na malha, gera-se um acúmulo elevado de crédito tributário que pode ser difícil de monetizar em curto ou médio prazo. Nesse caso, é essencial avaliar, em conjunto com outras variáveis, o desempenho de cada SKU em cada mês e ao longo do horizonte de planejamento a fim de identificar:
5. Nível de ocupação das operações
Diz respeito ao recebimento, estocagem e expedição em centros de distribuição e em lojas. Assim, o benefício é identificar ociosidades que podem ser mais bem aproveitadas e gargalos capazes de comprometer a operação, além de oportunidades de redimensionamento de filiais.
6. Estoque de segurança
Este indicador impacta diretamente o nível de serviço, portanto, deve ser observado com atenção tanto nos centros de distribuição (CDs) quanto nas lojas. É fundamental ter clareza sobre o gatilho que indica a necessidade de um novo pedido, evitando sua indisponibilidade. Seja pelo lead time de entrega do produto na loja ou diretamente para o consumidor.
7. Nível de serviço
Uma ruptura de demanda, ou seja, o não atendimento da demanda por indisponibilidade de produto, e o prazo médio de entrega ao cliente são fatores que impactam diretamente na satisfação do cliente final. Dessa forma, quando o nível de serviço é alto, sem rupturas, pode ser responsável por um aumento na demanda e, consequentemente, do market-share.
Além de mais controle, a análise de indicadores viabiliza uma visão sistêmica e ampliada das operações logísticas no presente, gerando benefícios para o planejamento futuro. Por meio de uma gestão sistematizada, suportada por tecnologias de modelagem matemática e ferramentas avançadas de análises preditivas ou prescritivas, é possível extrair um conhecimento valioso a partir dos dados.
Viabilizando, desta maneira, antever gargalos ou problemas – muitas vezes imperceptíveis em uma análise exclusivamente humana –, facilitando sua resolução e, consequentemente, evitando desgastes e minimizando os riscos. Da mesma forma, permite identificar oportunidades e tendências. E isso gera insumos para tomadas de decisões orientadas e analíticas, ampliando o potencial de geração de valor e a lucratividade.
Conte com especialistas

Se você atua no setor logístico, provavelmente tem clareza sobre a importância de monitorar os indicadores mencionados acima. Mas ainda pode estar enfrentando dificuldades quanto à operacionalização de tudo isso. A UniSoma possui décadas de experiência e pode ser sua parceira nesta jornada!
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