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A revolução digital está posicionando o setor de compras das empresas em um novo patamar há alguns anos. A digitalização dos processos, a inteligência artificial, os repositórios de dados e as novas tecnologias exigiram mais que cotações e liberação de pedidos.
Tanto é que esse setor que é área-chave para uma empresa e que envolve muito mais que preço e agilidade agora é o braço de um conceito ainda mais amplo: o procurement. Será que sua empresa está pronta para isso?
Neste artigo vamos mostrar o que é procurement, como ele pode ajudar no supply chain, quais são os desafios e como a inteligência artificial pode ajudar a colocá-lo em prática.

 

O que é procurement?

Apesar dos termos procurement, supply chain e sourcing estarem atrelados, há diferenças bastante claras entre eles e que se atenuam na medida em que as empresas aprimoram suas capacidades.
O procurement é parte da cadeia de suprimentos, ainda que vá além do domínio dos elementos do supply chain tradicional por não seguir uma arquitetura sequencial. Enquanto o supply chain refere-se ao processo que envolve todo o fluxo de produtos, desde a obter as matérias-primas até a entrega para o comprador final — passando pela logística e distribuição —, o procurement se encarrega de obter os materiais para execução dos produtos e serviços.
Ele abrange todas as negociações e atividades para a aquisição. Algo que, até aí, poderia se assemelhar ao sourcing, mas procurement não é o mesmo que comprador. Este último geralmente é responsável por orçamentos e pelo ato de compra, já o procurement aplica métodos um pouco mais complexos de aquisição.
O procurement dá destaque para as ações estratégicas que visam melhores preços e resultados, e envolve a sincronização de todos os stakeholders, internos e externos.

 

Como diferenças entre procurement e strategic sourcing

 

O conceito de strategic sourcing tem sido adotado por empresas de todos os portes como uma metodologia mais abrangente do sourcing. Para escolha dos melhores fornecedores, é realizada uma extensa pesquisa de mercado para encontrar parceiros confiáveis, com prazos adequados às demandas e preços atraentes.

 

Essa pesquisa de mercado também considera tendências, ou seja, novas matérias-primas, novas tecnologias e novas demandas dos consumidores. Isso sem falar em novos fornecedores, que inclusive podem extrapolar as fronteiras nacionais.

 

O procurement, por sua vez, diz respeito a todo esse processo, só que somado a outras ações estratégicas. Uma delas é viabilizar a construção de um histórico de relações com os parceiros, que permite avaliar fatores como quantidades compradas por épocas do ano, variações de preço e qualidade das entregas.

 

Outra atribuição do procurement é fazer uma espécie de auditoria para identificar se o contrato com o fornecedor foi respeitado. Ele confere, portanto, os padrões de qualidade, quantidade, extravios e o cumprimento de prazos. As atividades, no entanto, vão além de questões contratuais, já que o procurement se preocupa com os requisitos éticos e as ações ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) de seus fornecedores.

 

O procurement é imprescindível às organizações por estabelecer ciclos de compras eficientes: aumenta a agilidade das entregas ao mesmo tempo em que diminui os custos para a empresa. E soluções mais analíticas como as que usam inteligência artificial e analytics para sustentar melhores decisões, só vêm a contribuir. Mas ainda há desafios para a implementação do procurement no supply chain.

 

Os desafios para praticar o procurement no supply chain

 A maioria das empresas considera uma boa maturidade nos processos e práticas de cadeia de suprimentos, mas está em nível de excelência. Os principais desafios são:

 

1º) Planejamento integrado de ponta a ponta do supply chain;

2º) Pressão por redução do lead time de entrega;

3º) Invariabilidade e incerteza da demanda.

 

São questões relacionadas ao dinamismo do mercado e que representam um planejamento de demanda ainda fragilizado. Portanto, o papel do procurement é fundamental para o projeto como vendas de um próximo período e se deseja organizar para adquirir matéria-prima, planejar orçamento, processos adequados, programar produção, realizar funções financeiras, desenvolver precificação e operacionalizar as vendas.

 

Ou seja, para chegar o mais próximo possível da demanda real do consumidor e reduzir custos com o mínimo de perdas, erros e desperdícios ao longo do processo.

 

No entanto, para colocar tudo isso em prática há barreiras relacionadas principalmente aos processos, às (falta de) ferramentas e às pessoas. Quem trabalha com supply chain e procurement precisa, antes de tudo, ter uma visão correta sobre os objetivos do negócio ou da organização — seja reduzir custo, buscar novos negócios, focar em tecnologia, etc.

 

Depois, é preciso entender como o procurement realmente agrega para o negócio a fim de criar valores e oportunidades muito conectados com a dimensão principal da organização. Feito isso, é preciso engajar o time e todos os stakeholders para que todos estejam na mesma página.

 

Se superar as barreiras internas da organização já não é fácil, imagine quando há externas que trazem rupturas no supply chain. Vimos isso acontecer em meio à pandemia ou quando um navio bloqueou o Canal de Suez por seis dias. Nesses casos — cada vez mais frequentes em um mundo VUCA ou BANI —, como é possível fazer a gestão de atraso, lidar com a falta de material e replanejar a precificação?

 

Aplicação de inteligência artificial no procurement

 

A falta de precisão em um planejamento de demanda gera problemas como compra incorreta de insumos, desperdício de matéria-prima, consumo obsoleto dos recursos e incapacidade de atender às demandas dos clientes.

 

Contar com uma solução analítica suportada pela Inteligência Contribui artificial para mitigar riscos e permitir a visibilidade das aquisições para controlar os custos e criar estratégias tanto de curto quanto de médio e longo prazo.

 

São ferramentas que não fazem apenas girar. Elas aplicam diferentes tipos de algoritmos, com natureza preditiva, prescritiva ou simulação, para respaldar ou procurement com os mais diferentes cenários otimizados para cada tipo de projeção futura.

 

Esses cenários construídos contribuem para aumentar o poder de negociação de preços com fornecedores, para recuperar ou evitar custos e para ter acesso a históricos. Uma ferramenta com inteligência artificial é fundamental para que a aquisição seja colocada em e a gestão de compras se tornar mais rápida, segura e assertiva.

 

Entre em contato e saiba mais como a UniSoma pode contribuir com sua empresa e transpassar as barreiras que inviabilizam um bom procurement.

 

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