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Segundo a revista Happen, publicação luxemburguesa voltada a empresários interessados em investimentos na Europa, 28 bilhões de dólares (o equivalente ao PIB de um país como a Nigéria) é a expectativa de redução de custos no setor automotivo entre os anos de 2016 e 2020 em virtude dos avanços gerados pela Indústria 4.0. O número é global e representa uma redução de 3,9% nos custos anuais da indústria automobilística como um todo. Impressionante, não é mesmo? O grande questionamento diante de uma cifra como esta é: como é possível uma redução tão expressiva?

 

A resposta está diretamente relacionada ao alto grau de conectividade entre os sistemas e a sensorização da Indústria 4.0. Na medida em que os fluxos operacionais e produtivos evoluem para estágios cada vez mais integrados, com o suporte de soluções preditivas e prescritivas viabilizadas por ferramentas de Advanced Analytics, processos tornam-se mais inteligentes e automatizados.

 

A indústria automobilística é apenas um exemplo entre os diversos setores produtivos que vêm tirando proveito das oportunidades oferecidas pelos avanços da transformação digital. Confira a seguir mais detalhes sobre a evolução da indústria e o que isso tem a ver com análise de dados.

 

De 1700 até a atualidade

Antes de abordar o presente, é importante olharmos para o passado e entendermos como chegamos até aqui. O século 18 foi palco da 1ª Revolução Industrial com o uso do carvão como combustível para geração de vapor para a mecanização dos transportes, viabilizando as primeiras ferrovias. No século seguinte, a 2ª Revolução Industrial teve como combustível a energia elétrica e o petróleo, que passaram a viabilizar as linhas de montagem e a produção em escala. Já mais recente, no século 20, a computação e automação formaram as bases para a 3ª Revolução Industrial e para o verdadeiro processo de globalização.

 

Até que chegamos aos dias atuais, em que temos acompanhado de perto a 4ª Revolução Industrial e seus impactos na economia e sociedade. O combustível aqui são os dados – já reparou que tudo o que é capaz de gerar valor dentro deste ecossistema é baseado em dados? Dos desenvolvimentos industriais, passando pela Internet das Coisas (IoT), robótica, até realidade aumentada ou virtual. Para onde quer que a gente olhe, nos deparamos com dados, os quais, invariavelmente, precisarão ser processados e analisados.

 

Indústria 4.0

É neste cenário de 4ª Revolução industrial que emerge o conceito de indústria 4.0, fazendo referência a processos produtivos modernos, com inovações em termos de integração, automação e tecnologia da informação, a partir de sensores, sistemas e dispositivos conectados. Entre as características deste conceito estão a digitalização end-to-end dos ativos físicos e o controle remoto das operações, sem manipulação humana, como soluções para minimizar falhas e aumentar a eficiência por meio de processos autônomos.

 

Uma verdadeira evolução em relação ao que havia até então. Ou seria revolução? Certamente uma mistura das duas coisas, que permitirá que as indústrias sejam digitais e autônomas. Portanto, o quanto antes forem capazes de estruturar seus processos e implementar operações voltadas aos padrões 4.0, maiores serão suas vantagens competitivas.

 

Cenário brasileiro

De acordo com indicadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ainda que grande parte das indústrias reconheçam a importância do uso de tecnologias digitais, menos da metade utiliza alguma delas em sua operação. Um levantamento da Consultoria PwC revela que apenas 9% se classificam como avançadas em níveis de digitalização. Por mais que estejam focadas em melhoria de processos e aumento de produtividade, boa parte das empresas brasileiras ainda atuam de maneira bastante limitada, desconsiderando novos modelos de negócio ou esforços em busca da digitalização em si.

 

No entanto, adotar tecnologias digitais em busca de uma maior automação do processo industrial é, cada vez mais, essencial para manter a competitividade no mercado. Inclui integrar e monitorar todas as etapas produtivas, partindo do desenvolvimento, engenharia, produção, qualidade, até a entrega do produto final, inclusive em relação a parceiros da cadeia de valor.

Entre os benefícios deste investimento, estão:

  • Aumento da eficiência operacional, produtividade e agilidade
  • Alocação mais eficiente de máquinas e recursos humanos
  • Rápida identificação de problemas ou até mesmo a prevenção de que aconteçam
  • Otimização de processos e de recursos, como energia elétrica
  • Redução de custos
  • Mais qualidade na entrega final

 

O papel do Advanced Analytics

E de que forma isso tudo está relacionado ao Advanced Analytics? Bem, você já sabe que a essência da indústria 4.0 está diretamente relacionada a dados e que eles crescem de maneira exponencial à medida que mais e mais integrações acontecem. Uma quantidade gigantesca de dados que têm pouco valor se analisados isoladamente.

 

Por isso, paralelemente à implementação das integrações em suas linhas produtivas, as indústrias precisarão desenvolver estruturas capazes de apoiar a análise de dados com o uso de recursos avançados de Analytics. Ações constantes de análise, otimização e combinação de dados trarão sugestões de planejamento e tomadas de decisões mais assertivas ao negócio.

 

Levantamentos mostram que as empresas estimam ganhos acima de 10% com eficiência e receita decorrentes da análise de dados nos próximos anos. Assim sendo, independente do setor de atuação da sua indústria, uma coisa é certa: a implementação da digitalização é inevitável e demandará a adoção de uma estratégia de advanced analytics capaz de gerar análises preditivas e prescritivas a partir do enorme e contínuo fluxo de dados captados.

 

A PwC estima que, até 2020, o percentual de empresas que estarão avançadas em termos de transformação digital deve saltar para 72%. Do agronegócio à indústria aeronáutica, todos devem evoluir neste tema ou terão dificuldade para se manterem competitivos.

 

Assista ao Video: O papel da inteligência humana por trás das soluções de IA

 

 

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